Cássio Andrade pede que Ministério da Saúde divulgue informações detalhadas sobre casos de reinfecção do coronavírus no Brasil

O deputado federal Cássio Andrade (PSB-PA) quer que o Ministério da Saúde preste informações detalhadas sobre casos de reinfecção e de detecção de novas variantes do coronavírus no Brasil, além de sugerir o cancelamento da exigência de assinatura de termo de responsabilidade para acesso a qualquer vacina contra a covid-19.

No primeiro caso, Cássio encaminhou documento onde sugere ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que divulgue diariamente as frequências de todos os casos de reinfecção. “É fundamental que o Ministério da Saúde divulgue informações atualizadas sobre essas situações para que gestores da saúde e a sociedade adotem as medidas de controle adequadas”, diz.

De acordo com o parlamentar, a pandemia de covid-19 tem apresentado desafios crescentes aos sistemas de saúde em todo o mundo. Mais preocupante ainda é a possibilidade de reinfecção, como já comprovado em diversos países, inclusive no Brasil. Soma-se a isso a preocupação com o surgimento de novas variantes do coronavírus, como em casos provenientes do Reino Unido, África do Sul e Brasil. “Há a possiblidade de que variantes sejam mais infecciosas e cursem com maior severidade, aumentando a letalidade da doença”, alerta.

Em complementação ao primeiro pedido, Cássio também apresentou outra Indicação, onde sugere ao ministro que cancele a exigência de assinatura de termo de responsabilidade para acesso a qualquer vacina contra o coronavírus.

Para o parlamentar, o estabelecimento de exigências como esta, sem motivo técnico aparente, pode causar confusão entre a população, em especial para a parcela com menor grau de instrução. “Uma parte dessas pessoas pode deixar de tomar a vacina, com medo dos efeitos colaterais, que não têm sido frequentes com nenhum dos produtos disponíveis no mercado”, explica.

Ele também alerta para a legalidade da proposta. Segundo o socialista, especialistas afirmaram que essa exigência seria inconstitucional, uma vez que a aprovação pela Anvisa já teria levado em consideração a eficácia e os eventuais efeitos adversos dos produtos.