Deputado Camilo Capiberibe pede providências para ressarcimento aos amapaenses

O deputado federal Camilo Capiberibe (PSB-AP) tem pressa para que os moradores do Amapá sejam ressarcidos dos prejuízos causados pelo apagão no Estado. Capiberibe pediu hoje que o Ministério Público Estadual (MPE) e o Ministério Público Federal (MPF) adotem os procedimentos legais para reembolsar a população dos 13 municípios afetados pela falta de energia elétrica desde o dia 3 de novembro. As representações foram protocoladas em Macapá e em Brasília. “Somos brasileiros, exigimos respeito”, bradou o deputado, em sessão virtual da Câmara dos Deputados.

Camilo Capiberibe requer que o MPF e o MPE determinem “a Instauração do Inquérito Civil Público objetivando a apuração dos fatos, identificação dos responsáveis, a indicação de responsabilidades, para ao final adotar a medidas judicias e extrajudiciais em defesa da população amapaense, objetivando o ressarcimento dos danos materiais e morais sofridos pelo povo do Amapá”.

O primeiro blecaute elétrico no Amapá ocorreu em 3 de novembro; o segundo, nesta terça, 17 – um apagão dentro do apagão, – sem que, nesse tempo, em momento algum a energia tenha sido restabelecida completamente. Além da capital, Macapá, estão afetados Santana, Amapá, Calçoene, Cutias, Ferreira Gomes, Itaubal, Mazagão, Pedra Branca do Amapari, Porto Grande, Pracuúba, Serra do Navio e Tartarugalzinho – 765 mil habitantes, 90% da população do estado.

Na representação, o socialista elenca que, além da falta de energia, as pessoas relatam falta de água, internet, telefonia, dinheiro, alimentos, segurança. Entre os prejuízos materiais e morais, cita que no retorno da energia, durante as poucas horas do rodízio, equipamentos elétricos e eletrônicos são queimados, comerciantes e famílias perderam todos os estoques de alimentos perecíveis, enfrentaram desabastecimento de gêneros alimentícios – mesmo tendo dinheiro em conta para comprá-los já que bancos e caixas eletrônicos pararam de funcionar, empresas deixaram de produzir, as pessoas não conseguem trabalhar ou repousar e aquelas em situação de vulnerabilidade social são as que mais sofrem, já que não dispõe de geradores, como nas residências mais abastadas. “Vivemos dias de caos”, alerta Camilo, que passou com a família 96 horas ininterruptas sem energia, água, internet e telefonia e perdeu alimentos.
Assessoria de imprensa do dep. Camilo Capiberibe