Desde 2018, quando Jair Bolsonaro foi eleito presidente da República, a liberdade está ameaçada, a vida está em risco.
Seus constantes ataques a diferentes ideologias respaldam a ação de criminosos, de assassinos que destroem famílias por pura defesa do maior genocida que o Brasil já viu, o mesmo que usou um tripé para simular uma arma e convocou seguidores para “fuzilar a petralhada”.
Em pleno domingo, tradicional dia de reunir familiares e amigos, o guarda municipal Marcelo Arruda foi brutalmente assassinado, na frente das pessoas que ama, em nome do bolsonarismo.
Marcelo era um trabalhador da segurança pública, pais de quatro filhos – entre eles uma bebê de 40 dias –, marido, e celebrava seu aniversário de 50 anos.
O policial municipal Marcelo foi morto por um bolsonarista ferrenho, que entrou num espaço particular reservado a convidados gritando “Bolsonaro mito” e atirou para matar.
Não para matar somente Marcelo, mas mulheres, crianças, bebês de colo, os quais celebravam a vida, numa festa cujo tema era o Lula e o PT, partido do qual era tesoureiro municipal.
A morte de Marcelo é a prova final de que o projeto de Bolsonaro não é contra a corrupção muito menos pela família.
A partir do momento que a vida de pessoas inocentes é ameaçada, que famílias são destruídas, o bolsonarismo se equipara a uma milícia, a uma ditadura revogadora de direitos, contra a liberdade, contra o povo.
As mãos de Bolsonaro estão sujas de sangue. Essa escalada de violência é fruto de seus atos que respaldam extremistas criminosos, colocando na mira desde instituições como o STF; autoridades, como o juiz responsável pela ordem de prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, até cidadãos comuns como Marcelo e militantes que participam de eventos pró-Lula.
Não é a primeira vez, mas nós do PSB na Câmara esperamos que tenha sido a última. O Judiciário, a Justiça Eleitoral, o Ministério das Justiça, o Ministério Público Federal e todos os órgãos envolvidos na segurança pública têm o dever de garantir que as eleições sejam pacíficas e nenhum outro cidadão seja vítima desse tipo de violência por divergência ideológica.
Não vamos mais aceitar intolerância política e avaliamos que Bolsonaro deve sim responder por esses crimes que ele incita.
O PSB na Câmara se solidariza aos familiares e amigos de Marcelo, aos seus companheiros do PT nesse momento de profunda tristeza e medo. Firmamos nosso compromisso pela democracia, pela liberdade de expressão, na construção de um Brasil mais pacífico e justo, livre do ódio e da intolerância.
Bira do Pindaré, líder do PSB na Câmara