Sessão Solene: Defesa da democracia e reconstrução do País são destaques na carta de Lula ao Congresso

Sessão Solene realizada nesta quinta-feira (2) deu início aos trabalhos do Congresso Nacional. Na cerimônia, foi lida a mensagem encaminhada pelo presidente da República, Lula, com as prioridades do Poder Executivo para 2023. A defesa da democracia e a reconstrução do Brasil serão a base do Governo Federal para os próximos anos.

Diálogo, parceria e confiança mútua serão o norte das relações do Executivo com o Congresso, segundo a carta de Lula. O enfrentamento à fome e à desigualdade também foram destaque da mensagem presidencial, além do combate ao desmatamento, a retomada da biodiversidade, um novo pacto federativo, maior investimento em educação e saúde e uma reforma tributária mais justa e igualitária. “Temos uma agenda prioritária robusta para 2023. Só com diálogo é que vamos avançar no processo de reconstrução do País. É isso que esperam de nós”, disse.

Líder do PSB na Câmara, o deputado Felipe Carreras (PE) reafirmou seu compromisso de trabalhar para que o Brasil se fortaleça e que o povo tenha mais dignidade. “O país precisa de paz, de união, de diálogo e de equilíbrio. Esses pilares vão sustentar o nosso mandato”, disse.


Respeito à Constituição:

Os atos golpistas e terroristas do dia 8 de janeiro foram pontuados na Carta Presidencial, com destaque para a atuação célere e firme do Senado e da Câmara na aprovação dos atos necessários para a garantia da segurança e ordem nacional. “Juntos, os três poderes jamais permitirão que nenhuma aventura autoritária vingue no País e que não se trilhe nenhum caminho que não seja a democracia e a Constituição.”

Na cerimônia, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, também leu uma mensagem ao Congresso em que reafirmou que a Corte seguirá, “sempre respeitando a harmonia e independência dos demais poderes, continuará vigilante na incondicional defesa da Constituição e da integridade da ordem democrática”.

A mensagem do Executivo foi entregue pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e lida pelo primeiro-secretário da Mesa do Congresso, deputado Luciano Bivar (União-PE).