Economia criativa é solução para geração de emprego e renda nas cidades, afirma Navarro

A economia criativa é uma das soluções promissoras para geração de empregos nos municípios, afirmou neste sábado (1º) o diretor-vice presidente da Fundação João Mangabeira (FJM), Alexandre Navarro, na live “Economia criativa – potencializando cidades e territórios”, transmitida no facebook do presidente do PSB em Santa Catarina, Cláudio Vignatti.Segundo Navarro, planejamento é essencial para traçar um plano municipal de geração de renda baseado em produtos e serviços que surgem a partir do conhecimento e da criatividade.O prefeito pode começar identificando nichos de produção e criatividade em seu município. Navarro citou como exemplo o Centro Metropolitano de Design de Buenos Aires, instalado em uma área antes degradada. Depois de recuperado, o local hoje abriga um centro de design de moda e de arquitetura.Outro exemplo de sucesso é o Porto Digital, instalado na área central do Recife para produção de software e serviços de tecnologia da informação e comunicação.Além de identificar “distritos criativos”, é fundamental que o gestor crie uma secretaria de cultura e produção criativa, envolva institutos de tecnologia e pesquisa e universidades e destine recursos para o projeto. “O governo deve fazer uma busca ativa, ir atrás das pessoas que produzem conhecimento. Pode também fazer hackathons”, sugeriu Navarro.Eventos que duram entre três e quatro dias, os hackathons reúnem desenvolvedores de software, designers e outros profissionais relacionados à área de programação, com o intuito de em um período curto de tempo criarem soluções inovadoras para algum problema específico.A economia criativa como solução para os problemas da cidade e para geração de trabalho e renda é um dos eixos propostos na autorreforma do PSB, lembrou Navarro.Ela tem avançado junto com a evolução da tecnologia da informação. Por isso, é necessário que todo prefeito trabalhe para impulsionar o conhecimento e promover o acesso às tecnologias da informação à área a ser desenvolvida pela economia criativa, seja ela no meio urbano ou rural.Segundo pesquisa da Mckinsey, 65% dos jovens e adolescentes do ensino médio de hoje vão trabalhar numa profissão que ainda não existe, destacou o socialista. “São empregos que serão construídos em quatro e cinco anos. E a gente tem que preparar essas pessoas”, alertou.“A economia criativa tem criado muitas oportunidades para muitos jovens”, observou Vignatti. Uma das alternativas dentro da economia criativa é a transformação do lixo em energia para redução da quantidade de resíduos sólidos domésticos.Outro nicho em potencial é a produção agrícola, destacou. “As redes de sustentabilidade podem produzir produtos agroecológicos locais que podem ser entregues na própria casa da pessoa”, sugeriu o presidente do PSB catarinense.Assista a íntegra da live.
Assessoria de Comunicação/PSB nacional