O PSB votou a favor da aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 211/21, que limita o teto de cobrança do ICMS para os setores elétrico, de telecomunicações e combustíveis. Mas a posição do partido quanto à proposta é de ressalvas, já que ela traz benefício ínfimo em comparação ao que o governo deveria fazer para baixar de verdade o preço dos combustíveis. A ideia da bancada com a aprovação dessa Projeto era dar um alento para o consumidor, que tanto sofre atualmente com as altas dos preços.
Mas o líder do PSB, Bira do Pindaré (MA), afirmou que a responsabilidade pelos preços é do governo, por mais que a oposição queira ajudar a encontrar saídas para o problema. “O projeto é paliativo, porque vai ter um impacto de apenas 60 centavos no preço da gasolina. Isso, uma variação do dólar, já compromete. Não vai ser um impacto grande, não resolve”, disse.
Ele defendeu que sejam feitas mudanças estruturantes, como na política de preços da Petrobras. Para Bira, o governo de Bolsonaro tem dado proteção para essa administração, que viabiliza a paridade internacional. “Isso significa que o cidadão está recebendo em real, mas tá pagando em dólar. Essa é a triste realidade que causa um impacto em toda a economia nacional, porque tudo depende dos combustíveis.”
No entanto, Bira deixou claro que o cidadão não pode ser enganado e dizer que essa medida vai resolver o problema dos altos preços. “Se a gasolina está mais cara, se o gás de cozinha está mais caro, se o diesel está mais caro, a culpa é do Bolsonaro. A culpa é de quem governa, é de quem nomeia o presidente da Petrobras”, criticou.