Lídice da Mata critica mentiras de Bolsonaro no Congresso

As mentiras contadas pelo presidente Bolsonaro durante a abertura dos trabalhos legislativos no Congresso ainda estão dando o que falar. A deputada Lídice da Mata (PSB-BA) criticou, na quinta-feira (3), a postura do presidente no que chamou de mensagem falaciosa e que mantém distância das dificuldades da população brasileira. 

“O ano de 2021 terminou com crescimento da fome, da inflação. As dificuldades se agravaram com as fortes chuvas e a pobreza na Bahia, no Piauí, em Minas Gerais. E o presidente Bolsonaro seguiu com suas férias, passeando de jet ski demonstrando total desprezo à população, assim como fez durante toda a pandemia”, lamentou a socialista.

Entre as mentiras contadas pelo presidente estão a retomada sólida da economia brasileira, o aumento do emprego, medidas para salvar vidas durante a pandemia, o fortalecimento do SUS, a distribuição de vacinas. A verdade é que a inflação está acima de 10%, o desemprego assola mais de 14 milhões de brasileiros, mais de 18 milhões estão em insegurança alimentar. O presidente ainda desacreditou, em todo momento, a gravidade da pandemia, fez campanha contra a vacina e a favor de remédios comprovadamente sem eficácia para a Covid-19. 

Para Lídice, a atitude de desrespeito do presidente não pode ser ignorada. “O que nos une é a esperança de derrotá-lo nas eleições. Esse homem que só trouxe infelicidade para o povo brasileiro. Vamos voltar as energias do Congresso para a reconstrução do Brasil, com políticas públicas para a população e o orçamento adequado sem emendas clandestinas de relator”, acrescentou. 

Carteira de Vacina – O líder da Minoria, deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ) criticou a entrada de Bolsonaro na Câmara sem a comprovação de vacinação. Segundo o socialista, o presidente fere o protocolo obrigatório para todos que circulam na Casa. “Todos os funcionários andam com um selo em seu crachá com a garantia de vacinação. O presidente deveria dar o exemplo. Ele entrou em outro poder desrespeitando os protocolos e a vida das pessoas. A Câmara não deveria ter permitido”, afirmou.