O Dia Internacional da Mulher, celebrado hoje, 8 de março, é marcado pelas conquistas femininas ao longo das últimas décadas, mas é também um momento de reflexão sobre os avanços que ainda precisam ser conquistados como a desigualdade salarial entre homens e mulheres, o aumento da violência doméstica, o aumento do feminicídio e a tímida participação feminina na política.
Desde sua origem, a defesa dos direitos das mulheres é uma das bandeiras do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Deputada pela legenda e atuante na causa, a deputada Lídice da Mata (BA) afirma que ter uma mulher nos espaços de poder não é uma retórica. “É lutar contra a violência doméstica que, somente na pandemia, teve 105 mil denúncias registradas no Brasil. É buscar equidade salarial, uma vez que nós ganhamos até 21% menos, pelo simples fato de sermos mulheres. É ter uma jornada tripla como mãe, profissional e dona de casa e é sobreviver às tentativas de feminicídio, dentre outras labutas. O 8 de março é, sobretudo, um dia de mostrar o quanto somos importantes e o quanto precisamos avançar”, reforça.
A deputada Liziane Bayer (PSB-RS) afirma que hoje é dia de lembrar a todas as mulheres o quanto são incríveis e capazes de batalharem por seus sonhos e objetivos. “É uma grande honra poder representar as mulheres gaúchas neste mandato e lutar pela defesa de pautas e projetos voltados aos direitos e às oportunidades mais justas de igualdade e respeito”, completa. Para a deputada Rosana Valle (PSB-SP), a pandemia mostrou bem a força das mulheres. “Muitas de nós tivemos que nos reinventar. Empreender para sustentar a família, enfrentar desafios, trabalhar em hospitais e, mesmo assim, as mulheres se mantiveram firmes e seguiram em frente.”
Todos os anos, no mês de março, o Congresso coloca em pauta propostas consideradas importantes para o fortalecimento das mulheres no país. Este ano, a Bancada Feminina da Câmara selecionou as prioridades de tramitação. Entre elas estão: a proposta que busca ampliar o disque 180 enquanto durar a pandemia do coronavírus e a proposta que prevê que pedidos médicos para exames de pré-natal sejam válidos pelos menos enquanto perdurar as medidas de isolamento e contenção da pandemia e possam ser apresentados de forma eletrônica.