Em videoconferência, Rodrigo Agostinho defende crescimento da energia limpa no Brasil

A Frente Parlamentar Ambientalista, coordenada pelo deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP), realizou, nesta quarta-feira (12), videoconferência para debater a importância da energia limpa no País.  Participaram do debate a vice-presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Bárbara Rubim; a vice-presidente da Associação Movimento Solar Livre (AMSL), Anaibel Novas; o diretor técnico na Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Sandro Yamamoto; e o presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Eólicas Marítimas (ABEMAR), Marcelo Garcia. 

De acordo com Agostinho, é importante debater a questão das energias limpas em um momento que a Câmara dos Deputados avança muito na discussão do marco regulatório do gás. “O gás é uma energia de transição. É a gente sair do carvão, do óleo diesel, passar pelo gás, para nos dedicarmos inteiramente a energia limpa”, disse.  Para o deputado, as pessoas do setor de infraestrutura ainda não “abriram a cabeça” para as mudanças que podem acontecer com a energia limpa. Ele também afirmou que é preciso ter uma agenda legislativa em relação ao tema. “Precisamos ter clareza de quais são as lacunas legislativas, lacuna de insegurança jurídica, se existentes. Quais são realmente as lacunas que a gente têm para poder avançar tanto no crescimento da energia solar, quanto a eólica”, explicou. 

Além disso, o socialista disse que é preciso trabalhar numa perspectiva de divulgação de informações sobre o futuro da energia limpa no Brasil. “Esse assunto é de interesse nacional, todo mundo tem que saber o que está acontecendo, quais são as transformações que a gente pode ter. É importante darmos essa contribuição para o Brasil”, esclareceu. Para avançar no desenvolvimento dessas políticas, Agostinho considera necessária uma grande atuação dos defensores do setor, pois a pressão da “energia suja” vai ser cada vez maior. “O pessoal não vai querer abrir mão das termoelétricas, da indústria podre do carvão. A gente vai ter que fazer um enfrentamento e ter a nossa agenda com muita união e tocar isso pra frente”, declarou. 

Moreno Nobre