O deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP) defendeu que políticas públicas sejam implementadas em defesa do Pantanal. Ele participou, nesta quarta-feira (9), da reunião de apresentação do relatório do bioma Pantanal da Comissão Externa de Queimadas em Biomas Brasileiros.
Para ele, a lista de projetos apresentados no relatório deve ser bandeira de todos os parlamentares daqui pra frente. “Nós estamos enfrentando uma seca terrível no Pantanal e ao que tudo indica, deve continuar nos próximos tempos. Então nós precisamos lutar para que essas políticas públicas sejam implementadas”, disse.
Agostinho defendeu a aprovação do Projeto de Lei (PL) n° 9950/18, de autoria do líder do PSB na Câmara, Alessandro Molon (RJ), que trata sobre a conservação e o uso sustentável do Pantanal. “Precisamos de um texto capaz de estabelecer políticas públicas mais claras para esse bioma. Afinal, estamos falando da maior área inundável do planeta, de 1.8% do nosso território nacional, 150 mil quilômetros quadrados. Ou seja, é algo que precisa avançar”, afirmou.
Entre outros projetos, o parlamentar também citou o PL 11.276/18, de manejo integrado do fogo. Essa proposta cria regras para a utilização racional do fogo, inclusive com prevenção aos incêndios. “Esse projeto acaba com essa prática horrorosa que temos no Brasil.”
Segundo o socialista, também existe a ideia de criação de um projeto para acolhimento dos animais resgatados. Ele disse, inclusive, que a fauna no Brasil é tratada pior do que os recursos minerais. “O Brasil trata muito mal a sua fauna. A caça e o tráfico de animais são práticas recorrentes. As pessoas são presas e soltas no mesmo dia. É uma vergonha o que acontece”, criticou.
Para Agostinho, uma região tão diversa como é o Pantanal precisa de um carinho especial das autoridades e de um tratamento diferenciado. “Esse é o grande desafio que a gente tem pela frente.”